Arquivo mensal: agosto 2015

Veja o álbum de fotos do evento-teste de Maratona Aquática

Veja o álbum de fotos do evento-teste de Ciclismo Estrada

Brasileiros conhecem adversários do Mundial de Judô

Mayra Aguiar tenta o bicampeonato mundial

Das agências de notícias

Os judocas brasileiros conheceram seus adversários do Campeonato Mundial de judô, sediado em Astana, no Cazaquistão. Neste domingo, as chaves da competição foram sorteadas e as disputas envolvendo 729 atletas foram definidas. O torneio começará nesta segunda-feira.

A categoria ligeiro será a primeira a ser disputada. A brasileira Nathália Brigida encara a moldava Cristina Budescu, enquanto a campeã olímpica Sarah Menezes enfrenta a belga Charline Van Snick. Também na segunda-feira, o Brasil será representado por Felipe Kitadai e Eric Takabatake. Os judocas enfrentarão Utar Bestaev, do Quirguistão, e Hui Li, da China, respectivamente.

Na terça-feira, os representantes brasileiros são Érika Miranda e Charles Chibana. A medalhista de bronze no Mundial-2014, estreia contra a vencedora da luta entre Zhanna Stankevich, da Armênia, e Roni Schwartz, de Israel. Já Chibana enfrenta o chinês Duanbin Ma na sua primeira luta.

Na quarta-feira, é a vez dos leves. A campeã mundial de 2013, Rafaela Silva, estreia contra a vencedora do confronto entre a canadense Catherine Beauchemin-Pinard e a francesa Helene Receveaux. No masculino, Marcelo Contini, enfrenta o ganês Emmanuel Nartey. Se passar, pega o canadense Etienne Briand.

Os meio médios competem na quinta-feira e Victor Penalber, cabeça de chave número seis, estreia contra Sergiu Toma, dos Emirados Árabes Unidos. Leandro Guilheiro, dono de duas medalhas de prata em mundiais, faz sua primeira luta contra o grego Roman Moustopoulos. Já Mariana Silva começa sua caminhada na chave contra a chinesa Junxia Yang. Se passar irá lutar contra a equatoriana Estefania García.

Na sexta-feira serão disputadas três categorias: médio masculino, médio e meio pesado femininos. Tiago Camilo (90kg) estreia contra o russo Kirill Denisov, bronze no Mundial de Chelyabinsk, em 2014. Também do peso médio, Maria Portela estreia contra a australiana Aoife Coughlan. Já Mayra Aguiar (78kg), será a última brasileira a entrar no tatame no dia. A atual campeã mundial, cabeça de chave número 8, começa a busca de sua nona medalha em Mundiais individuais contra a chilena Jacqueline Usnayo.

No último dia da competição individual, o Brasil terá quatro atletas nos tatames do Cazaquistão. O meio pesado Luciano Correa enfrenta o húngaro Miklos Cirjenics em sua primeira luta. Já o pesado David Moura, encara o letão Vladimirs Osnachs na estreia. No pesado feminino, Rochele Nunes também terá um começo difícil contra a número cinco do mundo, a chinesa Sisi Ma. Maria Suelen Altheman, pega a sul-coreana Minjeong Kim.

Duplas brasileiras ‘calam’ torcida e levam etapa de Long Beach

Bruno e Alison exibem o ouro conquistado em Long Beach

O Brasil fez uma festa completa na casa dos maiores rivais no vôlei de praia neste domingo, no Grand Slam de Long Beach. Horas após o título de Larissa e Talita no torneio feminino, foi a vez de Alison/Bruno Schmidt superar os americanos Dalhausser/Lucena na decisão do torneio masculino: 2 a 1 (21/16, 20/22, 15/13), em 1h15. É o quarto ouro consecutivo da dupla no Circuito Mundial 2015.

Alison e Bruno já tinham subido ao lugar mais alto do pódio no Campeonato Mundial, na Holanda, e no Major Series de Gstaad(Suíça) e Grand Slam de Yokohama (Japão). A quarta vitória seguida iguala uma marca de 2010 do próprio Dalhausser, superado na final. Naquele ano, ele e o parceiro Todd Rogers venceram cinco eventos em sequência. Desde então, nenhuma dupla havia conseguido repetir tal marca.

“O sentimento é o melhor possível, é incrível. Poder igualar esse recorde de vitórias seguidas é maravilhoso. Estava bastante quente aqui na Califórnia, o Brasil tem uma concorrência muito grande para os Jogos Olímpicos de 2016 e nosso time vem se superando a cada dia mais”, disse Alison após o ouro.

Juntos desde 2014, Alison e Bruno somam cinco títulos de etapas internacionais e lideram a corrida olímpica para os Jogos em casa com 3.920 pontos. A decisão da primeira vaga sai após o Open do Rio de Janeiro, que acontece de 1 a 6 de setembro.

Larissa e Talita celebram a conquista no pódio

Larissa e Talita vencem no feminino. 

No feminino, o Brasil também fez a festa. Em mais um clássico do Vôlei de Praia, Larissa e Talita escreveram mais um capítulo a favor do país na rivalidade com os EUA. Elas venceram a tricampeã olímpica Kerry Walsh e sua parceira, a medalhista olímpica April Ross, por 2 a 0 (21/18 e 21/16), em 54 minutos.

Este foi o oitavo ouro de duplas brasileiras femininas em 11 etapas disputadas no Circuito Mundial 2015, que com o título assumiram a liderança da corrida olímpica brasileira com 4.040 pontos a frente de Ágatha e Bárbara, que tem 3920 pontos e lideravam até então.

Em toda carreira, Larissa soma 54 medalhas de ouro em etapas internacionais, sendo a maior vencedora da história. Já Talita alcança sua 26ª conquista somando títulos com outras parceiras, aparecendo na sétima colocação geral da história.

“O foco é a classificação para os Jogos Olímpicos, na corrida olímpica. Mas estamos muito tranquilas, pensando jogo a jogo, passo a passo. Hoje celebramos, mas amanhã pensamos no Grand Slam da Polônia e só terminará no Open do Rio, na nossa casa. Até lá tudo pode acontecer”, analisou.

Federação Internacional ameaça tirar provas de vela da Baía de Guanabara

Baía de Guanabara ainda luta contra a sujeira das águas

Das agências internacionais

O chefe de competições da Federação Internacional de Vela, Alastair Fox, afirmou que pode tirar as competições de iatismo da Baía de Guanabara nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. A declaração foi dada na última sexta-feira(24) em entrevista à agência de notícias Associated Press.

Fox disse que a organização está frustrada com o pouco que foi feito até o momento para a limpeza da Baía. “Se tivermos que realizar as regatas fora da Baía, é assim que vai ser, para garantir uma prova justa. É algo que podemos explorar e fazer”, declarou.

Três provas estão previstas para dentro da Baía, mas podem ser transferidas para o mar aberto, onde devem ser realizadas outras três disputas.

De acordo com a AP, Fox pediu ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para pressionar os políticos brasileiros, pois entende que não seja culpa do Comitê Organizador dos Jogos.

Durante a candidatura para os jogos, o Rio prometeu reduzir em 80% o lançamento de esgoto na Baía de Guanabara até os Jogos, mas o secretário de Ambiente do Rio de Janeiro, André Corrêa, descartou a possibilidade de se atingir a meta

Ana Marcela é prata e prova feminina fecha eventos-teste de Agosto

Ana Marcela ficou com a prata

Sétimo evento-teste para os Jogos Olímpicos Rio 2016 e última do mês de agosto, o Evento Internacional de Maratona Aquática terminou neste domingo com a prova feminina.

No percurso de 10km, a brasileira Ana Marcela Cunha terminou em segundo lugar(2h12min19s), um segundo atrás da britânica Keri Anne Payne, vencedora com 2h12min18s. O bronze foi para a alemã Isabelle Harle(2h12min23s).

Com a prova, a maratona aquática se junta ao vôlei, ao triatlo, ao remo, ao hipismo, ao ciclismo de estrada e à vela, todos com eventos-teste já realizados no Rio de Janeiro. Como não valia pontos para o ranking mundial ou colocava em jogo vaga para os Jogos Olímpicos de 2016, o evento-teste da maratona aquática teve como principal objetivo permitir que os atletas conhecessem o percurso de competição e as condições de clima e do mar.

Apesar de o mar estar bem mais tranquilo do que na prova masculina, no sábado, a temperatura da água, de 18 graus dificultou a vida das atletas. Tanto que algumas favoritas, como Aurelie Muller e Poliana Okimoto, abandonaram na segunda volta. Poliana sentiu dores na virilha e, para não agravar a lesão, já que ainda tem provas importantes neste semestre, preferiu não continuar.

Em 2016, a disputa da maratona aquática nos Jogos Olímpicos será marcada foi uma situação inédita para a modalidade: pela primeira vez a prova será disputa no mar, em águas abertas, ao contrário das outras edições olímpicas, realizadas em raias de remo ou lagos artificiais.

Atletas saltam da balsa para largada da prova de Maratona Aquática

A britânica Keri Anne Payne, campeã do evento-teste, elogiou a condição da água e o cenário da prova. “É uma área de competição brilhante. Eu tive que tentar me concentrar nas voltas quando olhava para o lado e via o Corcovado me dizendo ‘bem-vinda’. A Praia de Copacabana é um lugar tão icônico para nadar. O dia estava lindo hoje, todo mundo na rua, e acho que vai ser perfeito em 2016”.

Embora tenha levantado questões sobre os barcos de alimentação, Ana Marcela Cunha (que acabou de voltar de férias de 15 dias e, portanto, não estava no auge da forma), também avaliou de forma positiva o evento-teste. “Estou bem contente com a forma como eu nadei. Tive paciência e por mais que todo mundo ache que é difícil, é uma coisa que a gente encara de um modo um pouco mais fácil”, encerrou Ana Marcela.

Futebol de 7 é o primeiro esporte do Rio 2016 a ter todos os seus competidores definidos

O futebol de 7 é o primeiro esporte dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 a ter todos os seus participantes definidos. A lista completa com as oito seleções foi divulgada no site da Federação Internacional: Argentina, Brasil, Grã-Bretanha, Holanda, Irlanda, Rússia, Ucrânia e Estados Unidos.

A Argentina obteve a última vaga disponível após os Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015. O país terminou o campeonato com a medalha de prata, perdendo na final para o Brasil, que já tinha a vaga nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 garantida como país-sede da competição.

Segundo o regulamento da classificação do futebol de 7 para os Jogos Paralímpicos Rio 2016, podem participar os campeões dos três torneios continentais – o Europeu 2014, os Jogos Para-Asiáticos 2014 e Parapan-Americanos 2015 –, desde que estes torneios tenham, no mínimo, cinco seleções em disputa. As vice-campeãs dos torneios continentais válidos também se classificam, mas elas precisam ficar entre as oito primeiras no Mundial 2015.

Por esta regra, o Europeu classificou a campeã Ucrânia e a vice, Holanda, que terminou o Mundial em 4º lugar. Já os Jogos Para-Asiáticos não tiveram o número mínimo de seleções em disputa no futebol de 7, portanto não foi válido para a classificação Paralímpica. O Mundial do esporte – realizado em junho na cidade inglesa de Burton Upon Trent e vencido pela Rússia – indicou os demais participantes dos Jogos Rio 2016. No dia 7 de setembro será aberto o período de solicitação de ingressos para os Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Caio Bonfim obtém bom resultado na Macha Atlética com sexto lugar

Caio Bonfim ficou na sexta posição

O brasiliense Caio Bonfim conquistou neste domingo, em Pequim, na China, o melhor resultado de um marchador do país, em Mundiais. Ele ficou em sexto lugar nos 20 km, que teve a chegada ao Estádio Nacional, o Ninho do Pássaro. Ele marcou 1h20min44, seu melhor tempo em 2015.

Assim, Caio igualou o feito do catarinense Sergio Galdino, que no Mundial de Stuttgart, na Alemanha, em 1993, conseguiu a mesma posição, na prova. O marchador credita o bom resultado à regularidade que manteve em todo o percurso e à técnica que obteve em competições que nos dois últimos anos teve condições de fazer na Europa. “Durante a prova procurei manter um ritmo regular, de forma que pudesse chegar ao final disputando os primeiros lugares”, afirmou Caio.

Segundo Caio, ao chegar à pista do Ninho do Pássaro, ainda dava para brigar pelo quinto lugar com o chinês Zelin Cai, que terminou dois segundos antes. “No entanto, não cometi nenhuma falta em toda a prova e decidi não arriscar uma boa performance e um bom sexto lugar por apenas uma posição”, disse o atleta.

Na prova em Pequim, o ouro ficou com o espanhol Miguel Ángel López com 1h19min14, seguido pelo chinês Zhen Wang(1h19min29) e pelo canadense Benjamin Thorne(1h19min57).

ROSÂNGELA EM PRIMEIRO. Quem obteve um resultado muito bom também no Mundial foi Rosângela Santos. A velocista venceu a série 7 da fase preliminar dos 100m, com 11s14 e garantiu a classificação para a semifinal da prova, prevista para esta segunda-feira(dia 24). “Fiz o que devia fazer para garantir a classificação, aí veio até o primeiro lugar da série”, disse.

No heptatlo, após a disputa da última prova, os 800 m, a brasileira Vanessa Spínola fez 5.647 pontos e ficou na 26 posição. “O resultado final certamente não será o que eu esperava, mas disputar o Mundial é importante para adquirir experiência”, disse Vanessa.  O ouro foi para a britânica Jessica Ennis-Hill com 6.669 pontos, com a prata para Brianne Eaton (Canadá), 6.554 pontos e o bronze com Laura Ikauniece-Admidina (Letônia), 6.516.

Hamilton vence GP da Bélgica e Massa termina em sexto

Lewis Hamilton beija o carro após vitória na Bélgica

O campeão mundial de Fórmula 1 Lewis Hamilton venceu o Grande Prêmio da Bélgica de ponta a ponta neste domingo, aumentando a vantagem na liderança sobre seu companheiro de Mercedes, Nico Rosberg, para 28 pontos, a oito corridas do fim do campeonato.

Rosberg terminou 2 segundos atrás do britânico, na sétima dobradinha da equipe em 11 corridas. O francês Romain Grosjean ficou em terceiro com a Lotus, depois que o piloto da Ferrari Sebastian Vettel, em sua 150a corrida, teve um problema com o pneu traseiro direito na penúltima volta.

Hamilton já venceu seis corridas nesta temporada, e 39 em sua carreira na Fórmula 1. Ele tem 227 pontos contra 199 de Rosberg. O brasileiro Felipe Massa, da Williams, terminou na 6a posição, enquanto Felipe Nasr ficou em 11o com a Sauber.

Bolt volta a brilhar, derrota Gatlin e é tricampeão Mundial

Usain Bolt cruza a linha de chega um centésimo a frente

Das agências internacionais

O jamaicano Usain Bolt conquistou neste domingo o tricampeonato mundial dos 100 metros rasos, chegando à frente de seu maior rival em Pequim, o americano Justin Gatlin, melhor velocista da temporada que teve que se contentar com a prata, pela diferença de um centésimo.

Bolt, 29 anos, que disputou poucas provas esse ano e não vinha repetindo as atuações que fizeram dele o maior nome do atletismo, mostrou sua melhor forma na final do Mundial em Pequim, correndo os 100 metros em 9.79s, apenas um centésimo mais rápido que Gatlin(9.80 s).

Gatlin, que chegou à final com a melhor marca da temporada (9.74) e do Mundial (9.77), tinha certo favoritismo, mas acabou não correspondendo às expectativas na hora do tira-teima com Bolt. O bronze foi compartilhado pelo americano Trayvon Bromwell e o canadense Andre de Grasse, ambos correndo a distância em 9.92 segundos.

Tudo indicava que o Mundial de Pequim se tornaria palco do fim do ciclo vencedor de Usain Bolt e da consagração de Justin Gatlin, campeão olímpico em Atenas-2004, mas que teve a carreira manchadas pelos cinco anos de suspensão por doping. Bolt, apesar de se mostrar muito motivado, sofreu nas semifinais com um desequilíbrio no início da prova que quase custou caro.

Na final, porém, o carismático velocista voltou a brilhar, vencendo a prova num duelo parelho com Gatlin, para delírio dos fãs de atletismo, que enxergam no jamaicano a última esperança de um esporte limpo e sem doping. “Foi, sem dúvida, a corrida mais difícil para manter um título. Justin (Gatlin) correu muito bem o ano todo e meu técnico me disse que ele subiria o nível ainda mais no Mundial. Estou orgulhoso de mim”, declarou o ‘raio’ jamaicano.

Bolt já havia conquistado o ouro nos 100, 200, e 4×100 metros nos Mundiais de Berlim-2009 e Moscou-2013 e nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008 e Londres-2012. O único tropeço foi a prova dos 100 metros do Mundial de Daegu-2011, quando foi desclassificado por queimar a largada. O grande astro do atletismo sabe que não poderá comemorar muito a vitória, já que voltará a pista na terça-feira para reeditar o duelo com Gatlin, desta vez nos 200 metros.