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Judô brasileiro conquista primeira medalha no Parapan de Toronto

Foto:Fernando Maia/MPIX/CPB
Michele Ferreira conquistou o primeiro ouro do Brasil

O judô brasileiro estreou nesta quarta-feira, 12, nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. Na categoria até 52kg, Michele Ferreira venceu todas as lutas e garantiu o ponto mais alto do pódio.

“Nesta competição, fiz quatro lutas, sendo a final  contra a americana Christina Thomas. Todas foram muito complicadas, cada uma com seu nível de dificuldade. Sei que ainda tenho que trabalhar bastante a técnica daqui para frente. Estive em Guadalajara, fui medalha de ouro, só que lá só tinha duas atletas, mas, dessa vez, tinham mais, e isso mostra que o nível aumentou. É bom porque você faz várias lutas e aí vê os erros”, disse.

Pela categoria até 48kg, Karla Cardoso ficou em primeiro e, Luiza Oliano, em terceiro. No entanto, as medalhas conquistadas por ambas não serão contabilizadas no quadro geral porque só havia três atletas na divisão. Rayfran Pontes e Mayco Rodrigues, das categorias até 60kg e 66kg, respectivamente, também entraram em ação neste primeiro dia, mas perderam nas disputas do bronze.

Tiago Camilo é campeão dos Jogos Pan-Americanos pela terceira vez

Foto: Washington Alves/COB

O judô brasileiro garantiu na noite de desta segunda, mais quatro medalhas no Pan Toronto 2015, uma de ouro, com Tiago Camilo (categoria até 90kg) e três bronzes com Mariana Silva (categoria até 63kg), Maria Portela (categoria até 70kg) e Victor Penalber (categoria até 81kg).

Esta foi a quarta medalha de Tiago Camilo em Jogos Pan-Americanos, sendo a terceira nesta categoria – o judoca também foi ouro no Rio 2007 e em Guadalajara 2011. Em Santo Domingo 2003, Tiago foi o campeão na categoria até 73kg. Na decisão, o brasileiro superou o cubano atual campeão mundial e vice-campeão olímpico em Londres Asley Gonzalez.

“Foi uma luta acirrada, disputada pela pegada, e ele acabou recebendo algumas punições por falta de combatividade. Eu achei que não precisava me arriscar e também usei um pouco da minha experiência. Já lutamos outras vezes e um sabe com bem o que o outro vai fazer”, explicou Tiago. “Subir no lugar mais alto do pódio é sempre especial ainda mais se tratando de Jogos Pan-Americanos”.

Com esta quarta medalha de ouro em Jogos Pan-Americanos, Tiago iguala ao recorde de Marcelo Sturmer, da patinação artística. Para o judoca, a conquista tem um outro motivo especial: “Amanhã, dia 14, minha filha Donatella, vai completar dois anos. Ela está começando a entender um pouco e já me reconhece na tv. Daqui a um mês vai nascer minha segunda filha, Valentina”.

Mariana Silva foi a primeira a ganhar medalha. Ela superou Diana Velasco, da Colômbia, na decisão do bronze. Nas semifinais a brasileira acabou derrotada por um ippon e dois wazaris pela canadense Stefanie Tremblay. Já Maria Portela venceu Andrea Poo, do México, para garantir a medalha de bronze, mesmo resultado obtido em Guadalajara 2011. E Victor Penalber também ficou satisfeito com o seu resultado em Toronto. “Estou muito feliz porque é difícil conseguir refazer o sonho poucas horas depois de sofrer uma derrota”

Charles Chibana é campeão dos Jogos Pan-Americanos Toronto

Chibana deu o segundo ouro ao Brasil no Judô no Pan-2015

Com um ippon faltando apenas 57s para o fim da luta, Charles Chibana (categoria até 66Kg) derrotou o canadense Antonie Bouchard e conquistou a segunda medalha de ouro para o judô brasileiro nos Jogos Toronto 2015.

Foi o primeiro ouro pan-americano de Chibana, que iniciou a luta realizada neste domingo, no Mississauga Sports Centre, levando um susto com o yuko aplicado por Bouchard. Logo após, o brasileiro se recuperou e devolveu o yuko na mesma moeda antes de finalizar a luta com um ippon. Antes ele havia vencido suas duas lutas contra o salvadorenho Gustavo Lopez Aguilera e o venezuelano Sergio Mattey por ippon.

Medindo apenas 1,63m contra 1,77m do canadense, Chibana revelou que esperou pelo erro do adversário para poder derrubá-lo. “Fiquei atento esperando o momento certo, pois sabia que ele iria errar. Ele é aquele tipo de judoca que não faz a pegada de manga. Ele fica cruzando toda hora para usar a altura a seu favor”, ressaltou o número 1 do mundo na categoria até 66Kg.

Nas outras lutas da noite envolvendo judocas brasileiros no Mississauga Sports Centre, Rafaela Silva conquistou a medalha de bronze na categoria até 57Kg após vencer a venezuelana Anriquelis Barrios. Já Alex Pombo, na categoria até 73Kg, foi derrotado pelo canadense Arthur Margelidon e não conseguiu subir ao pódio: terminou em quinto lugar.

Até o momento, o judô brasileiro ganhou duas medalhas de ouro, uma de prata duas de bronze no Pan Toronto 2015. Para o técnico da equipe masculina de judô Luiz Shinohara, o resultado nos tatames poderia ter sido melhor. “Eu esperava mais em termos de qualidade. Mas sabemos que numa competição deste nível o atleta tende a sentir bastante, pois são jovens. O negócio trabalhar bastante para o Mundial e para a Olimpíada”, ponderou Shinohara.

Tiago Camilo sofre lesão e é cortado do Mundial Rio 2013

Campeão no último Mundial no Rio de Janeiro, em 2007, Tiago Camilo está fora da edição de 2013. O judoca da categoria médio (90kg) sofreu uma luxação (deslocamento) do ombro direito durante treinamento na segunda-feira (19/8) e será substituído por Eduardo Santos na competição individual e Eduardo Bettoni foi convocado para compor o time na competição por equipes.

“É um desfalque importante. Tiago é um judoca forte, campeão mundial e duas vezes medalhista olímpico. Infelizmente atletas estão sujeitos a esses acontecimentos e, desde já, estamos oferecendo toda assistência médica para que ele tenha o melhor tratamento e uma recuperação o mais breve possível”, comentou o coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson.

“Fico muito triste por me lesionar às vésperas do Mundial, ainda mais em casa, onde seria muito especial repetir a conquista de 2007. Mas meu objetivo maior está em 2016, também no Rio de Janeiro, e vou me tratar e voltar a treinar em busca desse sonho. Gostaria de agradecer a todos pela torcida”, disse Tiago Camilo.

Abaixo, segue o boletim médico oficial da CBJ, assinado pelo médico chefe da seleção brasileira, Dr. Breno Schor.

“O atleta Tiago Camilo sofreu hoje (segunda-feira, 19/8), durante seu treinamento de judô, uma luxação (deslocamento) do ombro direito e não poderá participar do Campeonato Mundial de Judô 2013, no Rio de Janeiro, na próxima semana.

Tiago vinha se recuperando de lesão sofrida durante o Campeonato World Master, na Rússia, em 26 de maio de 2013, onde havia deslocado o ombro direito. Ficou em tratamento para recuperação da lesão ligamentar, inicialmente com fisioterapia intensiva e, depois, com trabalho de fortalecimento e retorno aos treinos de judô, o que ocorreu há três semanas.

Hoje, com o novo trauma e o segundo episódio de luxação do ombro direito, o atleta não apresenta condições de lutar. Tiago será submetido a novo exame de ressonância magnética e deverá, posteriormente, passar por tratamento cirúrgico, devendo este ocorrer após a avaliação do exame de imagem”.

Rafael Silva assume liderança do ranking mundial dos pesados

Rafael Silva superou o campeão Teddy Riner

Foi anunciado nesta segunda-feira a última atualização do ranking da FIJ antes Mundial do Rio. Nesta nova contagem foram subtraídos 50% dos pontos conquistados nos Jogos Olímpicos Londres 2012, o qual completou um ano no último final de semana.

E nesta nova atualização, Rafael Silva passou Teddy Riner e se tornou líder do ranking na categoria +100kg. São 1740 pontos de Rafael contra 1650 do francês.

Com isso, Rafael entra para o time de cinco brasileiros que estão no topo de suas categorias, ao lado de Sarah Menezes (48kg), Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Victor Penalber (81kg).

Dos 14 atletas que foram campeões olímpicos em Londres apenas Sarah Menezes segue, hoje, um ano depois, na liderança do ranking em sua categoria.

O Brasil terá onze cabeças-de-chave no Mundial: Sarah Menezes (48kg), Érika Miranda (52kg), Rafaela Silva (57kg), Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (78kg), Felipe Kitadai (60kg), Charles Chibana (66kg), Victor Penalber (81kg), Tiago Camilo (90kg), Rafael Silva (+100kg).

Maria Suelen conquista ouro e Brasil deixa Moscou com 10 medalhas

Maria Suellen se emociona com a medalha de ouro

O Brasil conquistou mais três medalhas neste domingo de competições no Grand Slam de Moscou; um ouro, uma prata e um bronze. Desta forma, a seleção brasileira sai como grande campeã geral, com dez medalhas ao todo, sendo três de ouro, quatro de prata e três de bronze, nesta que foi a última competição do circuito internacional antes do Mundial do Rio.

O ouro ficou com Maria Suelen Altheman, que passou por todo o caminho com Ippons. Foi assim na estreia, contra a japonesa Nodoka Shiraishi; também no combate seguinte, contra a alemã Franziska Konitz; e, da mesma forma, na final contra outra japonesa, Kanae Yamabe. É o segundo título de Grand Slam seguido para a, agora, número um do mundo, após ter sido campeã também em Baku.

Na categoria até 78kg, Mayra Aguiar voltou conquistar um pódio numa grande competição internacional, como ela vem fazendo desde que espantou a lesão que sofreu no ano passado. Mayra fez uma campanha com três lutas muito duras: a ucraniana Maria Turks e a holandesa Marhinde Verkerk foram superadas pela brasileira líder do ranking mundial da categoria. Na decisão do ouro, Mayra voltou a encarar a número dois do mundo e sua principal adversária no âmbito internacional, a húngara Abigel Joo. Dessa vez, porém, após luta tensa, Mayra sofreu um Yuko a 16 segundos do fim e terminou a campanha com medalha de prata.

A outra medalha do dia foi de Luciano Corrêa, que esteve em dia inspirado, lembrando aquele atleta campeão mundial em 2007. Começou aplicando Ippon para cima do ucraniano Dmytro Luchin; na sequência, encarou o cabeça de chave número um da competição, o azarbaijano Elkhan Mammadov, e novo Ippon; na semifinal, foi Luciano quem acabou não levando sorte e sofrendo Ippon aplicado pelo uzbeque Ramziddin Sayidov; mas, na luta pelo bronze, o brasileiro controlou e forçou o cazaque Maxim Rakov a sofrer quatro shidôs e, consequentemente, o Hansoku-make.

“Essa medalha é muito especial!  Voltar a medalhar em um Grand Slam é satisfatório demais, ainda mais no inicio do ciclo, dando indícios de que o trabalho está sendo bem feito”, disse Luciano.

Sarah e Charles Chibana são ouro; Brasil conquista sete medalhas no Grand Slam

Sarah Menezes foi ouro na categoria 48kg

O judô brasileiro dominou o primeiro dia de competições do Grand Slam de Moscou, último torneio do circuito internacional antes da disputa do Mundial do Rio. Com dois ouros, três pratas e dois bronzes, o Brasil lidera o quadro de medalhas do Slam.

Sarah Menezes (48kg) conquistou o ouro após caminhar com duas vitórias por Ippon, contra a romena Monica Ungureanu e a italiana Valentina Moscatt, e, na decisão, passar pela mongol Otgontsetseg Galdabrakh por ter sofrido apenas uma punição contra duas da adversária. Charles Chibana (66kg) esteve no auge de sua forma e também conquistou o ouro sobre o britânico Colin Oates, com dois Wazaris, o brasileiro conseguiu Ippon automático.

Outros três brasileiros foram às finais e ficaram com a medalha de prata. Felipe Kitadai(60kg) fez boa campanha, mas na final acabou sofrendo Ippon para o georgiano Amiran Papinashvili após uma entrada de uchi-mata; Érika Miranda (52kg), campeã do Slam de Moscou em 2012, iniciou com duas vitórias por Ippon e na final, acabou não levando sorte e caindo por Ippon após ter sido jogada de uchi-mata pela finlandesa Jaana Sundberg; Ketleyn Quadros (57kg) também perdeu para a alemã Myriam Roper por Ippon.

Além dos cinco finalistas, mais três brasileiros se habilitaram a lutar no Bloco Final. Luiz Revite (66kg) e Rafaela Silva (57kg) conquistaram o bronze; Mariana Silva (63kg) terminou no quinto posto.

Brasil é primeiro no quadro de medalhas do Panamerican Open de judô

A seleção brasileira dominou o Panamerican Open de judô, em San Salvador, capital de El Salvador. O país teve representantes no pódio em todas as categorias que disputou: foram sete ouros, três pratas e quatro bronzes, o que rendeu a primeira colocação no quadro de medalhas. Para se ter uma ideia do domínio brasileiro, o segundo lugar, a Grã-Bretanha, teve apenas dois ouros e seis medalhas no total.

Um dos destaques foi a categoria meio-pesado masculina onde a final foi verde e amarela. E Rafael Buzacarini levou a melhor sobre Hugo Pessanha e faturou o ouro depois de ter ficado com o bronze no Grand Prix de Miami. Já Pessanha faturou a terceira prata nas três competições que disputou depois de quase um ano parado por conta de uma lesão no joelho.

“Essa medalha de ouro é bastante importante para mim, que estou chegando agora numa categoria com tantos atletas de alto nível. Além disso, tem o Hugo, um concorrente direto muito duro. Ganhar dele me deixa extremamente confiante de que eu possa me firmar na categoria”, disse Rafael.

Ainda no domingo, Eduardo Santos (90kg) subiu ao lugar mais alto do pódio. Entre os pesados, Walter Santos (+100kg) foi prata e Daniel Hernandes bronze. Bárbara Timo (70kg) foi derrotada na decisão pela venezuelana Maria Rojas e garantiu a prata. E Mauro Moura (81kg) repetiu o bronze que havia conquistado no Grand Prix de Miami na semana passada.

“Fiquei um pouco chateado com a derrota para o argentino porque lutei bem. Mas o importante é que não fiquei abatido, mantive a cabeça no lugar e assegurei mais alguns pontos importantes nesse longa jornada até os Jogos de 2016”, disse Mauro Moura.

No sábado, Nathália Brigida (48kg), Raquel Silva (52kg), Flávia Gomes (57kg) e Eric Takabatake (60kg) ficaram com o ouro. Mariana Silva (63kg) foi bronze. Na categoria até 66kg, a disputa entre brasileiros foi intensa. Charles Chibana (66kg) venceu Leandro Cunha na decisão da chave e acabou faturando o ouro. Na disputa pelo bronze, o “Coxa” passou por Luiz Revite na luta pelo bronze.

A comissão técnica ficou satisfeita com o desempenho da equipe brasileira na Panamerican Open, antiga Copa do Mundo, que distribuiu cem pontos para o campeão, 60 para o segundo e 40 para o terceiro, o que deverá fazer os medalhistas ganharem algumas posições no ranking mundial.

Brasil conquista oito medalhas no Grand Prix de judô em Miami

Mesmo com um grupo jovem e alguns atletas mais experientes buscando recuperar ritmo de luta, o Brasil foi, ao lado da Rússia, o país que mais conquistou medalhas no Grand Prix de Miami. Foram oito: três de prata e cinco de bronze. Depois das quatro medalhas do sábado, no domingo, dia 16, mais quatro pódios para a seleção brasileira, com Hugo Pessanha, Rafael Buzacarini, Mauro Moura e Walter Santos.

“A medalha de hoje significa um grande passo dentro da minha carreira internacional, pois é a primeira medalha que conquisto pela seleção. Já tinha ido bem em outras competições, mas faltava medalhar. Essa conquista me dá grande motivação para o futuro e eu sei que tenho capacidade de chegar a outras conquistas importantes”, enfatizou Rafael Buzacarini.

Entre os pesados, Walter Santos manteve seu histórico recente de sempre chegar ao bloco final. E, numa luta emocionante, o sétimo melhor atleta da categoria no Ranking da FIJ aplicou um Ippon sobre o número doze do mundo, Oscar Brayson (CUB).

“A equipe que foi a Miami é, em sua grande maioria, muito jovem, com a adição de alguns atletas mais experientes que foram em busca da recuperação de seu ritmo de combate. Levando isso em consideração, foi muito bom. Claro que o Brasil atingiu um patamar onde sempre esperamos pelo menos uma medalha de ouro. Então, faltou o ouro. Mas com o Mauro no pódio, o Hugo – que talvez em ritmo tivesse ganho, retornando bem – fica evidente que a estratégia deu certo. Todos os atletas que lá estavam irão melhorar”, analisou o gestor técnico da seleção brasileira principal, professor Ney Wilson.

Agora, a seleção passará por um período de treinos antes de embarcar para o Continental Open, em San Salvador, El Salvador, que transcorrerá nos dias 22 e 23 de junho.

Judô encerra participação com uma prata e três bronzes

Com quatro medalhas conquistadas, uma de prata e três de bronzes, o judô brasileiro encerrou sua participação em Londres neste sábado (1). O destaque do último dia de finais foi o tetracampeão paralímpico Antonio Tenório (B1), ovacionado pela plateia que lotou a Arena ExCel ao conquistar o bronze na categoria até 100kg, contra o iraniano Hamed Alizadeh (B2). Lúcia Teixeira (B2), prata, Michele Ferreira (B2) e Daniele Bernardes (B3), bronze, foram os outros pódios brasileiros na competição.

“Estou muito orgulhoso com a minha vitória, com a medalha de bronze. Perdi para o russo na primeira luta por detalhe, mas acho que até a derrota é um grande aprendizado. E aqui eu não me sinto derrotado. Eu cumpri um objetivo. Acho que é muito orgulho colocar mais uma medalha no peito e o judô brasileiro na história das Paralimpíadas”, afirmou Tenório.

Maior judoca paralímpico brasileiro de todos os tempos, Tenório perdeu nas quartas-de-final para o russo Vladimir Fedin por wazari, mas venceu a repescagem contra o tailandês Sahas Serijarung com um ippon fulminante aos 28s de luta. Na final da repescagem, ele enfrentou Aramitsu Kitazono, do Japão, e venceu com um wazari e um yuko. Aos 3m52s de disputa pelo bronze, Alizadeh recebeu a quarta punição e foi desclassificado.

“Foi sofrido. O caminho todo foi muito longo, estar ali em cima aos 41 anos de idade, lutando contra atletas de 25, 28 anos, é muito difícil. Mas em nenhum momento eu pensei em desistir, em nenhum momento eu deixei de buscar a medalha”, disse o brasileiro. Com sua quinta medalha paralímpica no peito, Antonio Tenório garante ter fôlego para mais um ciclo paraolímpico. A despedida? Apenas em 2016.

“Vou treinar muito, como sempre fiz em toda a minha vida. Vou dar até a última gota de suor para estar no Rio e me despedir lá. E vou brigar por medalhas. Ouro, prata ou bronze, não importa! Quero estar no pódio”, comemorou o meio-pesado.

Nas outras participações brasileiras neste sábado, Willians Silva e Deane Silva que haviam se classificado com facilidade para as semifinais, caíram na luta por uma vaga na decisão. Willians perdeu para o chinês Song Wang na semifinal (+100kg) por ippon e deixou o bronze escapar para o atleta do Azerbaijão, Ilham Zakiyev, com 1m43s de luta.

Deane Silva (B2), da categoria +70kg, perdeu por ippon para a chinesa Yanping Yuan (B2) aos 50s de luta nas semifinais e na, disputa pelo bronze, foi derrotada pela russa Irina Kalyanova (B2) também por ippon aos 4m05s de luta. Já Roberto Julian não conseguiu passar pelo americano Dartanvon Crockett, ainda na repescagem.