Arquivo da categoria: Ginástica

Brasileiros conhecem sub-divisões no Mundial de Ginástica em Glasgow

Seleção Masculina tenta classificação inédita aos Jogos

O Brasil tem uma importante missão no Mundial de Ginástica Artística desse ano, em Glasgow, Escócia: terminar entre os oito primeiros colocados e garantir vaga direta por equipes para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Na ultima quarta-feira(05.08), a Federação Internacional de Ginástica (FIG) realizou o sorteio que determinou as divisões em que cada país competirá na fase classificatória. Na artística masculina, os brasileiros farão parte da primeira sub-divisão e, na feminina, da quarta.

O campeonato deste ano terá um recorde de participação. Estão inscritos 600 atletas que irão representar 91 países. Na etapa qualificatória serão 12 sub-divisões femininas, que se apresentam nos dias 23 e 24 de outubro, e oito sub-divisões masculinas, que competem nos dias 25 e 26. O campeonato vai até o dia 1º de novembro.

Na mesma sub-divisão do Brasil, no masculino, estão Porto Rico e Grã-Bretanha. No mesmo dia estarão China, Japão, Alemanha, Suíça, Rússia, Coreia do Sul e Colômbia. Já no feminino, em que integram a quarta sub-divisão, as brasileiras estarão lado a lado com as britânicas. Antes delas estarão países como Espanha, Romênia, Japão, Áustria, Canadá e Suécia.

Os primeiros 24 colocados por equipes na edição anterior do Mundial, ano passado, na China, garantiram vaga para este ano – como é o caso do Brasil. Os oito primeiros estarão automaticamente classificados para Rio 2016. As equipes que terminarem de nono a 16º irão buscar a vaga no evento teste em abril do ano que vem, no qual os primeiros quatro colocados irão aos Jogos Olímpicos.

Os ginastas que conquistarem uma medalha no individual por aparelhos em Glasgow também se qualificam diretamente, caso eles não sejam de um país que tenha se qualificado por equipe. As Seleções que terminarem entre a 17ª e a 24ª colocação por equipes também podem enviar dois atletas para competirem por aparelhos no evento teste. Além disso, o país que tenha participado da competição Individual Geral no Mundial tem o direito de mandar um atleta ao evento teste, baseado sempre no ranking. Desta forma, 40 homens e 40 mulheres irão participar do evento teste.

Com show da torcida e muitas medalhas, Brasileiro de Ginástica termina em Aracaju

Fotos: Ricardo Bufolin/CBG
Daniele Hypólito(centro) dominou o pódio no Brasileiro

Nas arquibancadas, a torcida deu um show, e no palco de competições, os atletas da ginástica artística e rítmica também fizeram bonito. Assim foi a II Etapa Caixa de Ginástica Artística e Rítmica, que encerrou a programação das modalidades no Ginásio de Esportes Constâncio Vieira, em Aracaju (SE), neste domingo (2). Na disputa, estavam 51 medalhas, do individual geral e por aparelhos.

Pela ginástica artística feminina, a grande campeã foi Daniele Hypolito, do Centro de Excelência de Ginástica do Paraná/Cegin(PR). A ginasta foi a primeira colocada no individual geral(56,750), no salto (14,150), na trave (14,400) e no solo (14,400). Lorrane Oliveira, também do Cegin (PR), ganhou nas barras assimétricas (13,950).

Uma das representantes brasileiras nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, Daniele sai de Aracaju satisfeita com o resultado. “Eu fiquei contente, porque essa foi a primeira competição depois do Pan e cada passo agora, principalmente para mim, é importante, porque venho tentando evoluir até o Mundial o máximo de coisas que eu puder nos aparelhos. Fico satisfeita em poder colocar coisas novas e estar segura, principalmente na trave e no solo, que são os meus mais fortes”, afirmou Daniele, comentando sobre o Mundial da Escócia, em outubro.

Diego Hypólito voltou após lesão e venceu no salto e solo

Já pelo masculino, Caio Souza, do ADC São Bernardo (SP), garantiu o ouro no individual geral (88,500) e nas paralelas (15,300). Companheiro de clube de Caio, Diego Hypolito foi primeiro lugar no solo (15,150) e salto (14,700). No cavalo com alças (14,350) e na barra fixa (15,000), a liderança foi de Francisco Barretto Júnior, do Esporte Clube Pinheiros (SP). O campeão olímpico, mundial e Pan-Americano nas argolas, Arthur Zanetti, do Serc Santa Maria (SP), venceu novamente no aparelho, desta vez com 15,350.

Dono de sete medalhas na competição, Caio ficou bastante feliz com as provas e disse que, agora, o foco volta-se totalmente para o Mundial. “Esses resultados me deram ainda mais motivação para conquistar meus objetivos. Estou acreditando mais em mim e agora é seguir trabalhando para melhorar as minhas séries e brigar com os maiores. A nossa equipe está forte para o Mundial, vamos para cima e queremos conquistar a nossa classificação olímpica”, destacou Caio, que no Pan de Toronto levou duas medalhas.

Com saldo positivo, ginástica brasileira fecha participação nos Jogos

Equipe de Ginástica Rítmica fechou o Pan com uma prata

A equipe brasileira de ginástica rítmica não decepcionou a torcida e fechou sua participação nos Jogos Toronto 2015 com um total de cinco medalhas, sendo duas de ouro, uma de prata e duas de bronze.

Nesta segunda-feira, no Toronto Coliseum, Beatriz Pomini (capitã), Ana Paula Ribeiro, Daiane Amaral, Emanuele Lima, Morgana Gmach e Jessica Maier ganharam a medalha de prata no conjunto arco e fita ao marcar 14.692 pontos. A equipe americana ficou com o ouro (14.983). Na fita individual, Angélica Kvieczynski fez 15.633 pontos e ficou com a prata. Foi a centésima medalha brasileira nos Jogos Toronto 2015.

Com o resultado, a equipe da técnica Camila Ferezin subiu em todos os pódios possíveis na competição – além da final de hoje, as brasileiras já haviam sido campeãs das cinco fitas e do Conjunto Geral. Todas as ótimas conquistas fizeram com que o grupo ficasse ainda mais focado e confiante para o Mundial da Alemanha.

“Com certeza vamos para o Mundial querendo mais. Essas meninas têm tudo para conseguir o resultado que a gente tanto espera. Vamos continuar treinando e dando o nosso máximo para chegar na Alemanha e garantir a nossa classificação olímpica”, afirmou a treinadora.

A presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Luciene Resende, ficou bastante satisfeita com o desempenho dos brasileiros. Segundo ela, os objetivos foram alcançados. “Todos estão de parabéns. As nossas equipes estiveram em muitas finais, subimos a vários pódios e, mais do que isso, estamos em processo de preparação para os Mundiais. Em ano pré-olímpico, todas as competições são fundamentais e todos se saíram muito bem. Agradeço pela dedicação e esforço que mostraram aqui no Canadá”, elogiou a presidente, que acompanhou os brasileiros no Pan em Toronto.

Brasil fica sem medalhas na Ginástica de Trampolim do Pan

Camila Gomes chegou a fazer boa prova nas eliminatórias

A ginástica de trampolim do Brasil não foi feliz nas duas finais disputadas neste domingo, no Toronto Coliseum. No feminino, Camila Gomes, com 49.990 pontos, terminou na sexta colocação. Medalha de ouro para a canadense Rosannagh Maclennnan, que fez 53.560. No masculino, Ramirez Pala (37.170) ficou em oitavo na prova que teve o canadense Keegan Soehn (56.405) como grande vencedor.

Para Camila, o segundo salto foi um pouco lento e isso atrapalhou toda a sua performance na prova. “Quanto mais alto o salto, mais alta a nota. E não consegui me recuperar por causa do segundo salto. O meu objetivo era uma medalha, mas infelizmente eu não consegui. Competição é competição. Você pode estar muito bem e errar, como pode estar muito mal e acertar. Agora é pensar no Mundial na Dinamarca, em novembro, pois a minha meta é ir bem e conquistar a vaga olímpica”, resignou-se Camila.

No masculino, Ramirez Pala foi o primeiro a se apresentar, mas acabou errando um dos saltos ao pisar fora da tela do trampolim. Ele alegou falta de tempo para treinar com o equipamento utilizado no Pan Toronto 2015.

“Veja bem, não estou colocando a culpa nos trampolins. A falha foi minha. Os outros competidores já devem estar acostumados a treinar neste aparelho que tem uma tela bem diferentes daquela que utilizamos. Foi pouco tempo para uma boa adaptação. O toque é diferente e a resposta dessa aqui é bem mais rápida. Mas, volto a frisar: o erro foi meu”, ratificou Ramirez, que em novembro disputará o Mundial de Ginástica de Trampolim na Dinamarca, que valerá vaga para os Jogos Rio 2016.

Ginástica de Trampolim estreia com segundo lugar no Pan

Camila Gomes ficou em segundo nas eliminatórias do Pan

O ginásio lotado entrega: ginástica de trampolim é um esporte querido no Canadá. Não à toa, três dos quatro atletas canadenses competindo neste sábado, 18 de julho, primeiro dia da modalidade nos Jogos Pan-americanos Toronto 2015, têm medalhas olímpicas no currículo.

Ainda assim, a carioca Camilla Gomes mostrou que tem talento para brigar por pódio e ficou em segundo lugar na fase de classificação, atrás apenas da canadense Karen Cockburn, prata em Atenas 2004 e Pequim 2008 – sua compatriota, Rosannagh MacLennan, ouro em Londres 2012, pisou fora do lugar no segundo salto, caiu e terminou na sexta colocação. Neste domingo, 19 de julho, elas voltam ao Toronto Coliseum para a final.

“Meu objetivo, aqui, é ficar entre as três. Estou me sentindo muito bem, forte, preparada”, disse Camilla, 21 anos, há 13 na modalidade. “Comecei na ginástica artística com 6 anos, mas só queria saber de ficar pulando no trampolim. Com 8, passei a treinar só isso. Há um ano e meio fui fazer um intercâmbio em Nova Jérsei, com atletas olímpicos americanos, e me enturmei tão bem que fiquei”, contou.

Entre os homens, Ramirez Pala, 29 anos, cometeu um erro no segundo salto e ficou em oitavo lugar na fase classificatória. Mas está confiante em uma melhora. “Na final, a pontuação zera, é outra competição. Eu fiz, na classificação, um bom primeiro salto, mas errei uma passada no segundo e, por isso, tive que mudar a série toda, no improviso. Preciso acertar isso”, avaliou Ramirez.

Conjunto brasileiro cumpre favoristismo e conquista o penta no Pan-2015

Foto: Saulo Cruz/Exemplus/COB
Conjunto brasileiro foi aplaudido mais uma vez no Pan

Quando a Ginástica Rítmica do Brasil conquistou seu primeiro ouro nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg-99, no Canadá, Camila Ferezin era uma das atletas e competia apenas cinco meses após o nascimento de seu filho mais velho, João Lucas. Passados 16 anos, ela voltou ao país como técnica do conjunto brasileiro que conquistou a quinta medalha de ouro seguida, neste sábado, no Pan de Toronto 2015. Dessa vez, assistiu a cada apresentação com a filha, Maria Clara, de 4 meses, no colo.

“Eu fui medalha de ouro como ginasta em 1999, estava na comissão técnica, como auxiliar, em 2003(Santo Domingo) e ganhei como técnica em 2011 (Guadalajara) e agora. Só não participei de um dos cinco ouros brasileiros, o do Rio, em 2007. Dessa vez, estou ainda amamentando a Maria Clara. Botei um berço no ginásio, do lado da máquina de gelo, para poder treinar e cuidar da minha filha ao mesmo tempo”, conta ela.

Camila havia precisado deixar a equipe no início de março, por conta da licença maternidade. Mas a técnica que assumiu depois não ficou mais do que dois meses. Um mês antes do Pan, Camila voltou para organizar a equipe. Das titulares que assumiram em sua ausência, só manteve Beatriz Pomini. “Tive que mexer em tudo. Eu precisava de meninas com um brilho diferente no olhar”, explica.

As meninas brilharam também no tablado, onde foram ovacionadas após duas apresentações contagiantes. No primeiro dia, sexta, alcançaram a nota 14.800, depois de uma série de enorme beleza plástica nas fitas. No segundo, dava para sentir a vibração das ginastas e do público durante a série mista de seis maças e dois arcos, ao som de um pot-pourri de canções bem brasileiras.

Mas que nada, de Jorge Benjor; os chorinhos Tico-tico no fubá, de Zequinha de Abreu, e Brasileirinho, de Waldir Azevedo; e um trecho de uma música do Olodum. Receberam 15.433, com pontuação final de 30.233. Estados Unidos, com 29.275, ficaram com a prata, e Cuba, com 25.692, com o bronze.

“Quando a música empolga, também motiva a gente”, diz Dayane Amaral, 21 anos, única remanescente do ouro de Guadalajara na equipe, contando que a troca de técnica não foi o único percalço pelo qual as meninas passaram: “Nossa capitã, Débora Falda, sofreu uma lesão na véspera de a gente vir. Com isso, entrou uma outra menina em cima da hora, a Morgana, que teve que ficar em sintonia com as outras. Mas ela conseguiu, foi muito rápido”.

Daniele Hypolito escorrega no solo em último Pan da carreira

Daniele Hypólito não teve bom desempenho no solo

*Com agências de notícias

A última apresentação de Daniele Hypólito em Jogos Pan-Americanos não foi da forma que a ginasta esperava. Brigando por medalhas nas finais do solo, ela acabou caindo e somando apenas 12.800 pontos, ficando em último lugar. A outra brasileira na prova, Flávia Saraiva ficou em sexto lugar com 13.200 após sofrer também um escorregão.

Com 10 medalhas de Pan na carreira, Hypolito declarou ser sua última disputa em Jogos Pan-Americanos. “Como atleta é o último Pan realmente”, confirmou em entrevista ao canal SporTV.

O ouro da prova feminina ficou com a canadense Ellie Black (14.400). Já a americana Amelia Hundley (14.200) e Ana Gomez Porras (14.150), da Guatemala, foram prata e bronze, respectivamente.

Após escorregões, Caio Souza fica com o bronze na Ginástica Artística

Foto: Renato Bufolin/CBG
Caio Souza foi medalha de bronze no salto sobre o cavalo

O dia brasileiro não foi nada proveitoso nas finais por aparelhos na Ginástica Artística nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, realizadas nesta quarta-feira. Nas disputas individuais, o Brasil tinha quatro atletas com chances de levar uma medalha e o único que vingou, foi Caio Souza, que levou o bronze pelo salto sobre a mesa.

Arthur Mariano ficou em sétimo na mesma prova, enquanto as brasileiras Julie Sinmon e Flávia Saraiva foram quarta e quinta colocadas, respectivamente, na final da trave. Já Caio, que já havia subido no pódio na competição por equipes, ficando com a medalha de prata, somou 14.925 pontos na média dos dois saltos para ficar com o bronze. O ouro ficou com o cubano Manrique Ladruet, que somou 15.125 pontos e a prata foi para o americano Donnell Whittenburg com 14.962.

Já nas demais provas, o Brasil não teve sorte e sofreu escorregões. No solo, Daniele Hypólito e Flávia Saraiva acabaram falhando nas acrobacias e ficaram em oitavo e sexto lugares, respectivamente, ao somarem 12.800 e 13.200. O ouro foi para a canadense Ellie Black com 14.400, com os EUA ficando com a prata Amelia Hundley com 14.200 e o bronze para Guatemala com Ana Gomes Porras somando 14.150.

Nas barras paralelas, Caio Souza e Francisco Junior também sofreram quedas e ficaram na sétima e oitava colocações somando 13.725 e 12.600 pontos. Ouro foi do colombiano Calvo Moreno, prata para o cubano Manrique Larduet e bronze para Samuel Mikulak.

Por último fechando as disputas da Ginástica no Pan de Toronto, nas disputas da barra fixa, o colombiano Calvo Moreno voltou a vencer com a nota de 15.700, seguido do canadense Kevin Lytwyn, com 15.475 e do americano Paul Ruggeri, bronze com 15.450. Os brasileiros Lucas Bittencourt e Arthur Mariano ficaram em sétimo e oitavo lugares.

Arthur Zanetti brilha mais uma vez e garante ouro inédito na carreira

Arthur Zanetti festeja o ouro inédito no Pan de Toronto

O Coliseu de Toronto, no Canadá, marcou para sempre a carreira de Arthur Zanetti. Dono das principais medalhas que um atleta da ginástica artística pode conquistar, o campeão olímpico e mundial conquistou um título importante e que ainda não tinha: o de campeão das argolas em Jogos Pan-Americanos. Nesta terça-feira (14), o paulista de 25 anos garantiu ainda o primeiro ouro da modalidade nesta edição da competição.

Apesar do grande número de pessoas no ginásio, o público permaneceu em silêncio para conferir de perto a apresentação de Zanetti. Concentrado e com foco total na prova, o ginasta obteve a nota de 15,725 pontos e ficou à frente do americano Donnell Whittenburg (15,525) e do cubano Manrique Larduet (15,450).

“Eu só tenho a agradecer. Essa medalha não é só minha, é deles também. Essa era uma medalha que não tinha e agora é só comemorar. Apesar de eu ter me cobrado muito para conquistá-la, fiquei bem tranquilo na hora da prova. Agora, o meu foco volta-se totalmente para o Mundial. Temos o objetivo de classificar a equipe e essa é a principal motivação que tenho quando vou ao ginásio treinar”, explicou.

Antes da esperada final de Zanetti, outros quatro brasileiros participaram das decisões de hoje. O primeiro a entrar em cena foi Arthur Nory Mariano no solo. A nota do brasileiro foi de 14,700, o que o deixou na quinta colocação. Na primeira ficou Jorge Vega Lopes, da Guatemala (15,150), seguido pelos norte-americanos Donnell Whittenburg (14,975) e Samuel Mikulak (14,925).

Já Francisco Barretto Júnior e Lucas Bitencourt se apresentaram no cavalo com alças. Com 14,450, Chico, como é mais conhecido, ocupou a sexta colocação, enquanto Lucas, com 12,825, a oitava. O ouro foi do colombiano Jossimar Calvo Moreno (15,025), a prata do norte-americano Marvin Kimble (15,025) e o bronze do mexicano Daniel Corral Barron (14,825).

No feminino, mais um grande dia para Daniele Hypolito. Com o quarto lugar no salto, com nota de 14,062, a brasileira não subiu ao pódio por uma pequena diferença, já que a terceira colocada, a canadense Ellie Black somou 14,087. A cubana Márcia Videaux Jimenez foi medalhista de ouro (14,737) e a atleta da República Dominicana Yamilet Peña Abreu ficou com a prata (14,250).

Ginástica Rítmica e de Trampolim – As apresentações da ginástica rítmica, com participação das brasileiras da Seleção Individual e de Conjunto, serão de sexta-feira (17) até segunda-feira (20). O trampolim, com Ramirez Pala e Camilla Gomes, será no fim de semana, também no Coliseu de Toronto.

Flávia Saraiva conquista medalha de bronze e torcida em Toronto

Apenas 1,33 de altura e muita alegria dentro do tablado de ginástica. Assim foi a apresentação da ginasta brasileira Flávia Saraiva, de apenas 15 anos, que conquistou o coração dos brasileiros e dos canadenses na disputa do individual geral, onde conseguiu a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.

Nesta segunda-feira, Flavinha se tornou a segunda ginasta brasileira medalhista no individual geral na história dos Jogos Pan-americanos. A pequena notável igualou o feito de sua companheira de equipe, Daniele Hypólito, bronze na mesma categoria em Santo Domingo 2003. Daniele, por sinal, também representou o Brasil na disputa ficando em um expressivo quinto lugar, entre 24 atletas finalistas.

“Não sei nem o que falar, não tenho palavras para explicar a felicidade que estou sentindo. O Brasil está com uma geração nova muito boa, foi um acaso a Rebeca (Andrade) não estar aqui, porque ela se lesionou. Então a gente representou o país não só pela gente, mas pela Rebeca também. Eu dedico minha medalha a ela”, disse Flavia, 15 anos, emocionada com o incentivo que recebeu da torcida canadense.

Nos acertos, especialmente na linda apresentação de solo, não faltou carinho. Mas mesmo quando falhou, primeiro na barra fixa, depois na trave, Flávia foi muito aplaudida. “Eu só pensava: ‘Não posso cair, tenho que me segurar!’. Meu técnico disse para eu ficar calma, para não chorar, porque erros acontecem”, contou, referindo-se ao pequeno desequilíbrio na trave. Ela não caiu. E saiu sorrindo: “Eu me considero carismática, acho que porque eu sou assim, feliz. A torcida incentivou muito a gente, era como se eu estivesse na minha casa”, concluiu.