Arquivo da categoria: hinotododia

Com gritos de ‘tricampeão’, Brasil se despede dos Jogos Parapan-Americanos

Parapan-2015 se despede após campanha histórica do Brasil

Após liderar pela terceira vez consecutiva o quadro de medalhas de uma edição de Jogos Parapan-Americanos, a delegação brasileira despediu-se de Toronto na Cerimônia de Encerramento dos Jogos.
A festa foi realizada na Praça Nathan Philips, em frente à sede da Prefeitura local. Os gritos de “tricampeão” da delegação nacional puderam ser ouvidos desde a concentração dos atletas.

O Brasil encerrou esta edição do Parapan com um recorde de 257 medalhas: 109 de ouro, 74 de prata e 74 de bronze. Desempenho que satisfez atletas e comissão técnica do país.

“O Parapan foi aberto com chave de ouro e também foi fechado com esta cerimônia de ouro. Linda festa e sou muito agradecida pelos dias que passei aqui”, disse Terezinha Guilhermina, que venceu três medalhas de ouro na competição.

Jose Luis Campo, presidente do Comitê Paralímpico das Américas, celebrou o sucesso dos Jogos. “Gostaria de agradecer aos 28 países que competiram, assim como confederações internacionais, por estarem desenvolvendo estes atletas superhumanos. Eles nos inspiraram e nos animaram. Estou certo de que os atletas de nosso continente ganharão muitas medalhas no Rio 2016″, disse.

Em seguida, ele fez uma citação a Jefinho, brasileiro e um dos melhores jogadores do mundo de futebol de 5. “Quando você vê o esporte paralímpico, você não vê a deficiência. Você vê talento puro”, citou Campo, em referência a uma frase dita pelo jogador em entrevista coletiva. Por fim, houve a execução do hino nacional peruano. A capital do país, Lima, será sede dos Jogos Parapan-Americanos de 2019.

Com ouro no masculino e prata ​no feminino, ​Brasil domina o vôlei sentado

Seleção Masculina comemora o ouro no Parapan-2015

As seleções brasileiras de vôlei sentado conquistaram duas medalhas históricas no Parapan de Toronto. No masculino, o país confirmou seu favoritismo e se sagrou tricampeão da competição.

Já na estreia do vôlei feminino em Jogos Parapan-americanos, a equipe brasileira conquistou a prata. Ambos enfrentaram os Estados Unidos na final.

O time masculino do Brasil não teve dificuldades para vencer os americanos na final do Parapan de Toronto e garantir seu terceiro ouro seguido na história da competição. A equipe brasileira, que já havia vencido por 3×1 na fase de grupos, fez 3×0(25×19, 25×17 e 25×14) na final.

“A gente veio do Brasil buscar o que era nosso, a medalha de ouro. O objetivo era não perder nenhum set, a gente perdeu um para os EUA(na primeira fase) só que hoje na final a gente mostrou para eles porque que a gente foi o segundo melhor time do mundo no M​undial do ano passado e atualmente é o melhor time de voleibol sentado no mundo”, d​isse o atacante Anderson.

Já para Giba, que esteve presente nas três vezes que o Brasil subiu ao lugar mais alto do pódio, a vitória da seleção só confirma o nível alto que o grupo atingiu. “Missão cumprida. A gente tem é que comemorar. Passa um filme na cabeça. Em 2007 Brasil não era favorito, escutamos um monte de coisa que só deixaram a gente mais forte dentro do Brasil… Cada conquista é um gosto diferente. E foi esse lindo jogo, 3×0, para não ter dúvidas do trabalho que estamos fazendo. Estamos num caminho muito forte.”

Mulheres estre​iam com prata. Na estreia do vôlei sentado feminino em Jogos Parapan-A​mericanos, as brasileiras chegaram à final e conquistaram a prata. As meninas do Brasil foram superadas pela equipe dos EUA por 3×0 (25×20, 25×22, 25×16). “A gente deu um trabalho legal, mas nossa expectativa era de ter ido melhor, de ter brigado pelo menos por um set. Chegamos bem perto, mas infelizmente não foi dessa vez”, avaliou a atacante Suelen Lima.

O time brasileiro já havia perdido para as americanas na primeira fase da competição, por 3×1. “A gente está feliz de todo jeito com a prata. Acho que é uma grande conquista. Agora é treinar cada vez mais para subir no pódio em 2016”, afirmou Suelen.

Atletismo brasileiro encerra sua participação no Parapan com 80 medalhas

Foto:Daniel Zappe/MPIX/CPB
Equipe brasileira subiu 80 vezes ao pódio no Parapan-2015

Com mais 18 medalhas, o atletismo paralímpico brasileiro encerrou nesta sexta-feira, 14, a sua participação nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. Ao todo, foram 80 pódios conquistados: 34 de ouro, 28 de prata e outras 18 de bronze.

O último dia de competições teve show dos velocistas brasileiros. Terezinha Guilhermina (200m e 400m-T11), Alan Fonteles (200m-T44), Mateus Evangelista (200m-T37), Petrúcio Ferreira (200m-T47) e Verônica Hipólito, além do revezamento 4×100 T11-13 subiram ao lugar mais alto do pódio. Completaram a lista os fundistas Odair Santos (1.500m-T11) e Yeltsin Jacques (1.500m-T12)

“Estou treinando e me sentindo muito bem. Os 200m são a minha prova favorita, a que eu mais gosto. Era para vir para abaixo de 22s, mas pude levar a medalha ao meu país. É a minha primeira medalha em Parapan, que eu tentava há muito tempo. Agradeço a todos que acreditaram em mim e aos que torceram por mim”, disse Alan.

“Pode esperar que vou brigar para defender meu título dos 200m na Paralimpíada e vou brigar nas provas de 100m e 400m até o último metro para ficar com esta medalha em meu país”, completou o velocista.

O foco dos atletas brasileiros nesta temporada agora se volta para o Mundial Paralímpico de Atletismo, que ocorrerá em Doha, Catar, entre os dias 19 e 29 de outubro. Antes disso, haverá ainda a segunda nacional do Circuito Caixa Loterias de Atletismo e Natação, nos dias 12 e 13 de setembro.
Confira abaixo a lista dos medalhistas brasileiros nesta sexta-feira, no atletismo

OUROS
Terezinha Guilhermina – 200m rasos – T11
Alan Fonteles – 200m rasos – T44
Mateus Evangelista – 200m rasos – T37
Petrúcio Ferreira – 200m rasos – T47
Odair dos Santos – 1.500m – T11
Yeltsin Jacques – 1.500m – T12
Verônica Hipólito – 400m rasos – T38
Terezinha Guilhermina – 400m rasos – T11
Revezamento 4x100m (Lucas Prado, Felipe Gomes, Gustavo Araújo e Diogo Jerônimo) – T11-13
PRATAS
Tascitha Oliveira – 100m rasos – T36
Thalita Simplício – 200m rasos – T11
Alice Corrêa – 200m rasos – T12
Yohansson Nascimento – 200m rasos – T47
Thalita Simplício – 400m rasos – T11
Parré – 400m rasos – T53
BRONZES
Paulo Pereira – 200m rasos – T37
Raissa Machado – lançamento de dardo – F55/56
Jerusa Gerber – 400m rasos – T11

Seleção Brasileira de Fut 5 é tricampeã dos Jogos Parapan-Americanos

Futebol de 5 comemora a vitória sobre a Argentina

Foi suado, sofrido, emocionante. Uma final digna de um Brasil e Argentina. Em mais uma decisão de título a Seleção Brasileira supera os hermanos, e garante o tricampeonato dos Jogos Parapan-Americanos. Ricardinho e Jefinho marcaram os gols na vitória de 2 a 1, nesta sexta-feira, na arena montada na Universidade de Toronto.

Depois de um 0 a 0 morno na penúltima rodada da primeira fase, as duas seleções entraram para a partida decisiva com outro espírito. Com Ricardinho e Jefinho, os dois melhores jogadores do mundo, pela frente, a Argentina buscou neutralizar as ações ofensivas do Brasil. A marcação funcionou até os 7 minutos da primeira etapa, quando numa jogada típica de craque, Jefinho arrancou em diagonal e bateu cruzado para abrir o placar.

Com o placar reverso, a Argentina teve que sair para o jogo. Uma postura diferente no segundo tempo, que deu ao Brasil espaço para os contra-ataques. Assim saiu o segundo. Ricardinho aproveitou espaço na defesa, driblou três e, sutilmente, deu um toque por cima do goleiro. A bola ainda bateu na trave antes de entrar: 2 a 0. Para delírio da torcida brasileira.

A desvantagem no placar não abalou os argentinos. Após cobrança de falta, Espinillo mandou uma bomba no ângulo, indefensável para Luan. Um susto para os brasileiros. Com mais quatro minutos por jogar, a Argentina cresceu na partida e passou a ocupar maior parte do terreno ofensivo.

A menos de um minuto para soltar o grito de campeão, um susto para os brasileiros. Mais uma vez, assim como no gol de Ricardinho, o Brasil contou com a ajuda da trave. Espinillo carregou a bola para o meio e chutou de direita. Luan se esticou todo e tocou com a ponta dos dedos na bola, que parou na trave e saiu pela linha de fundo. O lance foi comemorado com um gol pelos jogadores do Brasil, que aguardaram o encerramento do jogo para comemorar o terceiro título em Jogos Parapan-Americanos.

“Foi um jogo muito difícil, que nós saímos na frente com dois gols, mas passamos sufoco. Eles fizeram um de falta, e uma bola que Luan fez um defesão e ainda bateu na trave. Foi no detalhe, mas é mais gostoso assim. Foi maravilhoso. Nós passamos por dificuldades durante a competição. Muitas lesões, jogadores no sacrifício. Mas quero dedicar esse título à minha mãe que faz aniversário amanhã”, comemorou o craque Ricardinho.

O Brasil encerrou a participação em Toronto com o título invicto – cinco vitórias e um empate -, e o artilheiro da competição. Mesmo fora das três últimas partidas por conta de uma lesão, Raimundo Nonato marcou sete gols.

Chuva de pódios no tênis de mesa: 24 medalhas no individual

Foto:Leandra Benjamin/MPIX
Claudomiro Segatto ganhou o tricampeonato do Parapan

O terceiro dia de competições do tênis de mesa nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto foi marcado por um enorme sucesso dos brasileiros, que ocuparam 21 lugares em 14 cerimônias de premiação individual da modalidade.

A supremacia foi tamanha que três finais – nas classes individuais 3, 7 e 10 masculinas – foram disputadas com brasileiros nos dois lados da mesa. Ao todo, o Brasil soma 24 medalhas, com 10 ouros, oito pratas e seis bronzes. Em quantidade, o país já iguala Guadalajara, no México, há quatro anos, com ainda sete pódios em disputa.

Na classe 10, Carlos Carbinato Júnior conquistou o ouro ao derrotar Cláudio Massad por 3 x 0(11/4, 11/7 e 14/12). O mesmo placar marcou a vitória de David Freitas sobre Welder Knaf (11/6, 11/8 e 11/7). A decisão mais equilibrada envolvendo brasileiros foi na classe 7, entre Paulo Salmin e Israel Stroh. Foram necessários cinco sets para que Salmin vencesse, por 3 x 2, com parciais de 6/11, 13/11, 8/11, 11/5 e 11/5.

Os outros ouros vieram na classe 1, após Aloisio Lima derrotar o cubano Yunier Fernandez na final; na Classe 8, com a vitória de Luiz Guarnieri sobre o americano Ming Chui na decisão; na Classe 5, com Claudimiro Segatto (leia abaixo); e na Classe 4, com Joyce Oliveira. As demais pratas do dia foram arrebatadas por Ezequiel Babes (classe 4), Thais Fraga (classe 3) e Maria Pereira Passos (classe 5).

Tri da classe 5 – Na classe 5 (cadeirantes), o curitibano Claudomiro Segatto não sentiu a pressão do favoritismo e, nesta segunda-feira, sagrou-se, de forma invicta em Toronto, tricampeão dos Jogos Parapan-Americanos. Com isso, ele assegurou seu lugar nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

“Para mim esse é o principal evento da minha vida. Já estive em duas Paralimpíadas, fui campeão de dois Jogos Parapan-Americanos, mas poder me classificar para jogar em casa, contar com a minha família e os meus amigos torcendo e toda a torcida brasileira, vai ser show de bola”, comemorou Claudiomiro.

Joyce Oliveira venceu a dor para conquistar uma medalha

Na classe 4 (também para cadeirantes), Joyce Oliveira teve de superar a dor para conquistar o bicampeonato nos Jogos Parapan-Americanos. Há quatro meses, a paulista, de 25 anos, sofre por conta de um parafuso deslocado que está atingindo um nervo na região lombar. A cirurgia vinha sendo adiada por conta de um sonho que ela acaba de realizar: levar o título e garantir sua vaga nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

A conquista de Joyce foi a quarta medalha de ouro da Seleção Brasileira em Toronto. No domingo (09.08), Danielle Rauen, Cátia Oliveira e Iranildo Espíndola já haviam garantido o topo do pódio.

Brasil leva ouro e bronze no halterofilismo no Parapan

Evânio Silva ficou com o ouro no Halterofilismo no Parapan

O halterofilismo rendeu mais uma medalha de ouro para o Brasil. Evânio Silva levantou 190kg para subir ao ponto mais alto do pódio na categoria até 80kg. O atleta passou por momentos difíceis na disputa e queimou os dois primeiros movimentos. Na terceira e última tentativa, Evânio acertou a levantada e pôde comemorar muito a conquista nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto.

“​A ​sensação foi das melhores. Fazer a última não é fácil, ainda mais com a pressão das duas primeiras. Precisei de muita concentração, adrenalina, e quando validou fiquei muito feliz. É muito treino, correria para chegar aqui e não podia desperdiçar a chance.”

Márcia Menezes, medalhista de bronze no Mundial de Dubai, no ano passado, também acrescentou uma medalha na conta do Brasil. A atleta levantou 108kg para ficar com o bronze na disputa da categoria feminino pesado (até 73kg, até 79kg, até 86kg e acima de 86kg).

“Esse pódio estava dentro do esperado, mas eu queria ter brigado pela prata ou ouro porque tinha condiçao de melhorar. Estou feliz porque agora tenho uma medalha em Parapan e no ano que vem vou brigar por uma medalha nos Jogos Paralímpicos”, disse Márcia.

Brasil conquista o bronze no ciclismo na prova de perseguição tandem

Foto:Marcelo Regua/MPIX/CPB
Edson de Rezende(Piloto) e Luciano da Rosa,   foram bronze

A segunda-feira, 10, na prova de perseguição tandem, para deficiente visual, o atleta Luciano da Rosa e o piloto Edson Rezende superaram os argentinos na disputa pelo terceiro lugar e ajudaram o Brasil a continuar no primeiro lugar do quadro de medalhas.

Na tomada de tempo, os dois classificaram em quarto lugar e foram para a disputa do bronze contra os argentinos Raul Villalba e Ezequiel Romero.

“A falta de experiência em pista e um pouco de ansiedade pela prova fizeram com que eu flutuasse um pouco na classificação. Já na disputa de medalha eu me senti muito melhor, mais confiante, parecia que eu era outra pessoa e isso foi determinante para a conquista do bronze”, ressaltou Luciano que fez o tempo de 4min43s034.

A outra dupla que participou da prova de perseguição tandem foi formada pela atleta Marcia Fanhani e a piloto Mariane Ferreira. Elas fizeram 5min34s10 e terminaram em oitavo. Já na prova de Contra-Relógio, Lauro Chaman ficou em quinto lugar (1min08s974) e Soelito Gohr terminou em 14º (1min13s186).

Brasileiros ficam com prata e bronze no halterofilismo no Parapan-2015

Bruno Carra ficou com a prata no Halterofilismo

O segundo dia de disputas no halterofilismo nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto rendeu mais duas medalhas ao Brasil: uma de prata, com Bruno Carra, e uma de bronze, com Alexsander Whitaker.

A modalidade já soma quatro pódios. No sábado, o país já havia conquistado um ouro, com Maria Rizonaide, e um bronze, com Luciano Dantas.

Bruno ficou com a segunda posição na categoria até 59kg ao levantar 162kg.

“Esse é o meu segundo Parapan e a minha segunda medalha de prata. Em relação a Guadalajara, em 2011, tive uma evolução de 30kg. Na minha terceira pedida eu tentei subir 170kg, mas não deu. Nos treinos eu faço tranquilamente essa marca, mas competição é assim mesmo. O importante é que foi tudo dentro do planejado”, resumiu Bruno.

Na divisão até 65kg, Alexsander Whitaker levantou 152kg e ficou com a terceira posição no fator de desempate – levantou o mesmo que o medalhista de prata, mas tinha o peso corporal mais alto que o do adversário.

Brasil conquista 18 medalhas e lidera quadro de medalhas do Parapan

Foto:Daniel Zappe/MPIX/CPB
Maria Rizonaide abriu o dia de pódios no Parapan-2015

O primeiro dia de competição dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto foi recheado de medalhas para a delegação brasileira. Ao todo foram 18 conquistas com sete de ouro, sete de prata e quatro de bronze, liderando assim o quadro de medalhas. Neste sábado, os feitos vieram no ciclismo, no halterofilismo, na bocha e na natação.

O dia começou com Lauro Chaman faturando a medalha de ouro na prova de estrada do ciclismo. Ele liderou os 80km da prova e venceu na classe C4/C5 com o tempo de 1h08m07. Este é o primeiro Parapan de Lauro, que nasceu com o pé direito virado para trás, perdeu movimentação do tornozelo e teve atrofia na panturrilha.

“Estou muito feliz. Às vezes, nós sonhamos com este momento, mas ficamos sem palavras quando de fato acontece. Preparei-me durante o ano todo para vencer aqui. Essa medalha é um sonho realizado”, disse.

Na mesma prova, o catarinense Soelito Gohr terminou em sétimo, com 2h06m29. Na disputa mista de deficientes visuais, as duplas Luciano da Rosa e Edson Rezende (guia) e Márcia Fanhani e Mariane Ferreira(guia) percorreram os 80km em 2h09m38 e 2h23m09, respectivamente, em quarto e sétimo lugares. Na handbike mista, classes H2/H3/H4, Jady Malavazzy foi quarta. Ela completou os 32km em 1h14m11.

                            Veja aqui as fotos do primeiro dia do Parapan de Toronto.

Em seguida, no halterofilismo, Maria Rizonaide foi campeã parapan-americana na categoria até 50kg, ao levantar 73kg. Já na categoria até 54kg, Luciano Dantas ficou com o bronze com 154,60kg. “Esta medalha é em homenagem a meu pai, que me apoiava muito, me dava força e pediu para que eu seguisse a carreira quando pensei em desistir”, disse a potiguar, que nasceu com nanismo.​

Bocha teve três medalhas – Na bocha, os brasileiros Eliseu dos Santos, Marcelo dos Santos e Dirceu Pinto ficaram com o ouro. Na categoria pares BC4, eles derrotaram o Canadá no trie-break pelo placar de 1 x 0, enquanto que no tempo normal houve empate em 3 x 3. O bronze foi para a Argentina.

Na categoria BC1/BC2 por equipes José Carlos Chagas, Guilherme Germano Moraes, Maciel Santos e Lucas Ferreira ficaram com o ouro. Mesmo perdendo para o Canadá no trie-break por 03 x 00, os brasileiros ficaram na frente e conseguiram o resultado. No tempo normal, houve empate em 05 x 05. Nos pares BC3, Antônio Leme, Daniele Martins e Richardson Santos ficaram com o bronze. Eles perderam para o Canadá no trie-break por 01 x 00, após empatarem no tempo normal em 05 x 05.

Natação brilha com 12 medalhas. Para fechar o dia, a festa foi na piscina com a natacao brasileira conquistando 12 medalhas, sendo três de ouro, sete de prata e duas de bronze. Daniel Dias foi responsável por um dos ouros ao vencer os 100m livre, classe S5. Foi a vigésima medalha dourada de Daniel em Parapan-Americanos – ele já havia vencido oito ouros no Rio-2007 e mais 11 em Guadalajara-2011.

“Estou muito feliz por esse bom começo que tive. Espero aumentar minha coleção. Agora, vou descansar para nadar as sete provas que ainda faltam”, disse Daniel, logo após a conquista. Além dele, Felipe Caltran foi campeão dos 200m livre, classe S14. Foi o primeiro título internacional do nadador de 18 anos. Joana Neves completou a trinca de medalhas de ouro do Brasil, com o título dos 100m livre feminino, classe S5.

Ronystony Cordeiro ficou com a prata em duas pratas: 100m livre (S1-4) e 50m livre (S4). Edênia Garcia também conquistou dois vice-campeonatos, nas mesmas provas, nas versões femininas. Clodoaldo Silva (100m livre, S5), Talisson Glock (400m livre, S6) e Estephany Oliveira (100m livre, S5) completaram a lista dos segundos-lugares. Por fim, Italo Gomes ficou com a terceira posição dos 400m livre, classe S7. Mesma colocação de Guilherme Batista, da classe SM13, nos 200m medley. Neste domingo, 9, segundo dia de competições, serão 16 brasileiros da natação na disputa de medalha.